Ela

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Confusamente esqueço e encontro,
Concebido encanto desemboca em leis.
A água quente verte na gélida face:
São libações profanamente santas.

A mente híbrida caminha por espaços obtusos,
A razão, filha da loucura, cinicamente sorri
E calmamente dedilha lugares na mente:
Ela está lá, ela está no lugar dela no mundo.

A mais segura habitação é ela mesma
E ela sai quando quer sair,
E vive quando decide viver.
E ela só se perde quando se permite,

Talvez faça isso porque se acha quando decide:
E o passado, que ela ama e odeia,
Faz dela interstícios entre as respirações:
Ela respira com amor profundo
Amor contente e descabido.